Muitas
maneiras há de nos aprisionarmo-nos. A vida por si só é uma prisão ao destino,
somos prisioneiros destinados. Prisão sem grades e sem tempo e destino, sem
visão, apenas cheiros, delírios e desvaneios. Estamos presos sempre a algo,
começamos logo quando nascemos e até morrermos, sempre bem apertadinhos ao destino.
Mas nem tudo é mau, somos prisioneiros em liberdade condicionada ao tempo, a
nós próprios e até ao que não queremos. Mas agora em tempos modernos até vale a
pena estar preso, temos quase tudo, menos a liberdade desejada. Quem escala
gosta de sentir-se preso, também é segurança estar preso.
domingo, 9 de agosto de 2015
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1 comentário:
A imagem foi genialmente escolhida numa reflexão que a segue fielmente.
A interpretação mais directa; uma prisão em forma relógio, o que reporta para o: Tempo-Prisioneiro.
Ou então, uma possível "fortaleza" ou "forte" - visto serem estruturas criadas para defesas de guerra - o que também pode aludir para uma guerra defensiva para com os tempos do destino, ou a “guerra interior” com as condicionantes do tempo.
"O Homem nasce livre, porém em todos os lados está acorrentado". (Rousseau)
E tal como já o escreveste, neste espaço: "Não dá para fugir temos que viver neste Mundo" e sempre o melhor possível!
Mas, se "ao destino nos apertamos porque destinado está", também há quem seja tão capaz de fazer muito o seu próprio tempo e destino, porque não há melhor liberdade que diluir as prisões no rumo que se pretende.
E para isso, só quem é Assim: para refletir e se reflectir...a Ser uma Libertação...
com Limites?
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