Olhar atento e muito observador
A tropa fez de ti um homenzinho. E que bonito que ficas de cabelinho curto! Lembras-te, tinhas vindo pro escritório nessa altura, eras tão «pecanino»! Foi giro ver estas fotogrgafias depois de tantos anos... A farda ficava-te bem. Recordações que ficam... marcas de vida...
Podem não ter sido os melhores meses da tua vida, mas serviram para te dar alguns ensinamentos que te fizeram crescer, só por isso já deve ter valido a pena o sacrificio!..Ficavas bem de farda e de cabelo curto tambem, ainda me recordo de ti assim!..
FrissonIvete SangaloMeu coração pulouVocê chegou, me deixou assimCom os pés fora do chãoPensei: que bomParece, enfim, acordeiPra renovar meu serFaltava mesmo chegar vocêAssim, sem me avisarPra acelerarUm coração que já bate poucoDe tanto procurar por outroAnda cansadoMas quando você está do ladoFica louco de satisfaçãoSolidão nunca maisVocê caiu do céuUm anjo lindo que apareceuCom olhos de cristalMe enfeitiçouEu nunca vi nada igualDe repenteVocê surgiu na minha frenteLuz tão brilhanteCometa em forma de genteInvasor do planeta amorVocê me conquistouMe olha, me tocaMe faz sentirQue é hora, agoraDa gente ir
(...) a maravilha que deve ser escrever um livro: a invenção dentro da memória; a memória dentro da invenção; e toda essa cavalgada de uma grande fuga, todo esse prodígio de umas poligâmicas núpcias, secretas e arrebatadas, com a feminina multidão das palavras: as que se entregam, as que se esquivam; as que é preciso perseguir, seduzir, ludibriar; as que por fim se deixam capturar, palpar, despir, penetrar e sorver, assim proporcionado, antes de se evaporarem, as horas supremas de um amor feliz. Não há matéria mais carnalmente incorpórea; nem outra mais disposta a por amor ser fecundada. Como se pode interpretar de outro modo esse velho lugar-comum de ter um filho, plantar uma árvore, escrever um livro? Só se em todos os casos se tratar de grandes e inevitáveis actos de amor: com a Mulher, com a Terra, com a Língua. Mas de plantar árvores e ter filhos haverá sempre muita gente que se encarregue. De destruir árvores também; de estragar filhos igualmente. Em compensação, um livro, um livro que viva, multiplicado, durante alguns anos ou alguns séculos, e que depois vá morrendo, sem ninguém dar por isso, mas nunca de uma só vez, até ser enterrado na maior discrição ou até se ver de súbito renascido, inesperadamente ressuscitado, um livro com semelhante destino - luminoso por mais obscuro, obscuro por mais luminoso -, isto é que foi sempre o que me empolgou. David Mourão-Ferreira, in 'Um Amor Feliz' ........................... vai fazendo exercícios de escrita, pra que um dia, possas sentir algo semelhante! Desejo-te SORTE!
.. até os pézinhos são perfeitos....
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5 comentários:
A tropa fez de ti um homenzinho.
E que bonito que ficas de cabelinho curto!
Lembras-te, tinhas vindo pro escritório nessa altura, eras tão «pecanino»!
Foi giro ver estas fotogrgafias depois de tantos anos...
A farda ficava-te bem.
Recordações que ficam... marcas de vida...
Podem não ter sido os melhores meses da tua vida, mas serviram para te dar alguns ensinamentos que te fizeram crescer, só por isso já deve ter valido a pena o sacrificio!..Ficavas bem de farda e de cabelo curto tambem, ainda me recordo de ti assim!..
Frisson
Ivete Sangalo
Meu coração pulou
Você chegou, me deixou assim
Com os pés fora do chão
Pensei: que bom
Parece, enfim, acordei
Pra renovar meu ser
Faltava mesmo chegar você
Assim, sem me avisar
Pra acelerar
Um coração que já bate pouco
De tanto procurar por outro
Anda cansado
Mas quando você está do lado
Fica louco de satisfação
Solidão nunca mais
Você caiu do céu
Um anjo lindo que apareceu
Com olhos de cristal
Me enfeitiçou
Eu nunca vi nada igual
De repente
Você surgiu na minha frente
Luz tão brilhante
Cometa em forma de gente
Invasor do planeta amor
Você me conquistou
Me olha, me toca
Me faz sentir
Que é hora, agora
Da gente ir
(...) a maravilha que deve ser escrever um livro: a invenção dentro da memória; a memória dentro da invenção; e toda essa cavalgada de uma grande fuga, todo esse prodígio de umas poligâmicas núpcias, secretas e arrebatadas, com a feminina multidão das palavras: as que se entregam, as que se esquivam; as que é preciso perseguir, seduzir, ludibriar; as que por fim se deixam capturar, palpar, despir, penetrar e sorver, assim proporcionado, antes de se evaporarem, as horas supremas de um amor feliz.
Não há matéria mais carnalmente incorpórea; nem outra mais disposta a por amor ser fecundada.
Como se pode interpretar de outro modo esse velho lugar-comum de ter um filho, plantar uma árvore, escrever um livro?
Só se em todos os casos se tratar de grandes e inevitáveis actos de amor: com a Mulher, com a Terra, com a Língua.
Mas de plantar árvores e ter filhos haverá sempre muita gente que se encarregue.
De destruir árvores também; de estragar filhos igualmente.
Em compensação, um livro, um livro que viva, multiplicado, durante alguns anos ou alguns séculos, e que depois vá morrendo, sem ninguém dar por isso, mas nunca de uma só vez, até ser enterrado na maior discrição ou até se ver de súbito renascido, inesperadamente ressuscitado, um livro com semelhante destino - luminoso por mais obscuro, obscuro por mais luminoso -, isto é que foi sempre o que me empolgou.
David Mourão-Ferreira, in 'Um Amor Feliz'
........................
... vai fazendo exercícios de escrita, pra que um dia, possas sentir algo semelhante! Desejo-te SORTE!
.. até os pézinhos são perfeitos....
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