quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Finalmente Berlenga


Estava a ver que não !... Passados tantos anos de espera e mais ansiosos de há 3 anos atrás, lá consegui ir á tão mística ilha da Berlenga. Visita organizada pelo Clube do Mato e orientada pelo seu Presidente no fim de semana de 06 e 07 de Junho, protagonizou a um grupo catita de exploradores em busca de um fim de semana bem diferente e muito divertido. Começando pela viagem de barco até lá que não me correu muito favorável, começou-se a perceber o que era ir á Berlenga, já que quando cheguei a terra desejei logo que o regresso fosse de helicóptero. Chegamos lá por volta do almoço de sábado, a que tivemos direito ao aperitivo de montar as tendas e todos os acessórios de um acampamento de fracos praticantes da modalidade, não de montar ... mas, de acampar. Depois lá nos fortalecemos com tantos e bons petiscos que as meninas fantasticamente prepararam para o grupo faminto. Seguidamente ao repasto e pra remoer, fomos dar a caminhada da praxe que consiste em percorrer a ilha pelo trilho já delineado e visitar os locais de referência do local. Paisagens fantásticas e para mim o que mais me fascinou, foi ter contacto directo com o habitat das gaivotas, nunca pensei que pudesse estar tão perto delas e conhece-la tanto em pormenor. Chegamos ao fim do percurso já perto do fim do dia e preparamos-nos para a caldeirada já encomendada no restaurante da ilha, houve meninas que foram tomar banho de água salgada, porque na ilha água dita normal só uma vez por dia ás 9 horas da manhã. Por coincidência era nessa noite o primeiro jogo de Portugal no campeonato da Europa de futebol, o que tornou ainda mais o jantar da caldeirada de peixe muito fresquinho uma verdadeira festa, até porque Portugal ganhou. Já era meia noite , quando a malta foi para o acampamento e como ainda ninguém estava satisfeito, logo se armou a tabanca com aperitivos e licores dos quais uma ginja que fez alto sucesso. Bem ... agora é que a festa realmente iria começar, porque os casais quiseram aproveitar o dormitório diferente, de entre os quais um se salientou mais sonoramente, assim como um raio de uma pedra incomodativa se fez notar após a satisfação nupcial. Euzinho sozinho com o piar das gaivotas nocturnas e um vento que jamais descansou, é que não dormi népia. Raiando o novo dia, era hora de levantar cedinho para protagonizar uma tarefa única. Alguns dos mais corajosos do grupo, juntamente com elementos da guarda da reserva natural da Berlenga, fomos fazer o controle de natalidade das gaivotas que se faz de quatro em quatro anos, que consiste pura e simplesmente na destruição dos ovos. Éramos 17 pessoas e em duas horas e meia destruimos cerca de 9 mil ovos e já andavam a fazer esse sarcástico serviço á uma semana que totalizava cerca de 32 mil ovos destruídos. Depois ao meio da manhã fomos para a única praia da ilha com poucos metros quadrados de areia e o grupo dividiu-se em várias actividades, uns banhavam-se ou bronzeavam-se, outros foram dar uma volta guiada ás grutas e becos da ilha de barco a motor e como no meu caso fomos andar de caiaque até ás mesmas grutas e becos. Foi mais uma boa experiência para mim, porque só tinha andado de caiaque em rios, o que é completamente diferente em quase mar alto. E como o apetite nunca falta, estava a chegar a hora do almoço que nos esperava as sobras do dia anterior e como o agradável tem sempre um senão, lá tinha que ser a difícil desmontagem das canadianas e seus incómodos acessórios. E assim estava quase a chegar ao fim o belíssimo fim de semana, faltando só esperar pelo barco que nos levaria de volta ao continente, mais propriamente Peniche. Desta vez a viagem já me correu bem melhor e mais uma coincidência se fez notar, á chegada ao cais estava uma enorme multidão, não há nossa espera, mas sim de uns corajosos nadadores que já vinham a nadar á umas boas horas das ilhas anexas á Berlenga, designadas Farilhões. Treinavam para atravessar o canal da mancha a nado um dia destes. Bem, gostei de estar a recordar estes belos e únicos momentos de vida, espero que gostem e que façam os vossos sonhos ou motivações se realizarem como este meu se realizou.

domingo, 17 de agosto de 2008

Férias na Foz


Tantas férias ... Pois foi, de 6 a 23 de Julho lá fui eu e mais a famelga incluindo os meus Pais passar uns dias á praia da Foz do Arelho. Já não passava tantos dias seguidos na praia de á uns bons anos pra cá ... e com a sorte de apanhar um belo tempo de sol e mar, coisa rara de tantos dias consecutivos em praias desta região do país. Água com temperaturas a fazer lembrar o Algarve, assim como as noites se aguentavam sem os casacos apetecidos de sempre por estas bandas. Foram mais umas para ficar para posteridade de bons momentos passados em família, assim como a presença de alguns Amigos que não deixaram de me visitar para diversificar os alegres momentos de convívio que estas alturas nos proporcionam.